As tropas de Gaddafi ganham força e avançam no leste da Líbia, conquistando e retomando cidades importantes como Brega, que possui um importante terminal petrolífero. Esse movimento tem causado recuo dos oposicionistas rebeldes.
Representantes de países europeus e EUA acreditam que pressionar Gaddafi, ele deixará o poder. O primeiro-ministro britânico, David Cameron, afirmou que a deserção do chanceler Moussa Koussa mostra que o regime "está desmoronando". Os EUA e a Itália concordam com Cameron e alertam sobre a importância das deserções, mais do que a ação militar internacional, pois acreditam que assim o ditador será enfraquecido.
Antes da revolta, a Itália era o maior aliado europeu da Líbia. Frattini afirma manter "contato próximo" com os rebeldes. Segundo reportagem publicada no site G1, o secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, acredita que a pressão política e econômica "eventualmente tirará Gaddafi do poder" e que as operações militares "ajudarão a forçá-lo a tomar tal decisão, devido à degradação de sua capacidade de defesa".
Moussa Ibrahim, porta-voz do regime de Gaddafi, anunciou hoje a renúncia do chanceler Koussa que necessitaria de receber atenção médica na Tunísia. "O sr. Koussa pediu para viajar para a Tunísia para tratamento médico. Recebeu permissão. Depois, entendemos que ele decidiu renunciar a seu posto. Esta decisão é pessoal. A Líbia não depende de indivíduos". Ibrahim também informou que Gaddafi continua no país com a família e resistirá até o fim.
Gaddafi está no poder há quatro décadas.
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