A Superintendência Regional do Trabalho e Emprego e a Polícia Rodoviária Federal resgataram 42 pessoas que trabalhavam em situação análoga a de escravos em duas fazendas de Boca do Acre, que fica a 1.028 km de Manaus. De acordo com informações do Ministério Público do Trabalho no Amazonas, mais 48 trabalhadores foram encontrados trabalhando de forma irregular. Em entrevista publicada no site da Folha, a Procuradora do Trabalho, Alzira Melo Costa, informou que as condições dos trabalhadores resgatados eram extremamente precárias, não havendo alimentação e alojamento adequados. "Os trabalhadores usavam um igarapé para se banharem e a mata para fazerem suas necessidades fisiológicas", disse. A procuradora também informou que os nomes dos proprietários das duas fazendas não foram divulgados pelo Procuradoria do Trabalho e eles pagaram cerca de R$ 250 mil referentes a verbas rescisórias e danos morais individuais.
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