A Faixa de Gaza e Israel ganham, novamente, as manchetes dos jornais essa semana. O confronto entre o movimento islâmico Hamas e Israel dos últimos dias é considerado o mais violento desde 2009.
O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, declarou que o país se dispõe a cessar fogo contra os palestinos desde que eles parem de atacar. De acordo com Barak, na última quinta-feira (7), um adolescente foi ferido quando um míssil palestino atingiu um ônibus escolar em Israel. Com base nesse acontecimento, Israel decidiu responder com ataques aéreos e bombardeios de artilharia, matando 18 palestinos e deixando 70 feridos até agora.
De acordo com a reportagem do site G1, Já Moshé Yaalon, ministro de Assuntos Estratégicos, declarou em rádio militar que "espera que o Hamas tenha aprendido a lição e compreendido o preço alto que precisa pagar" por atacar Israel.
O Hamas, que controla o território palestino, decretou estado de emergência e, pela terceira vez desde março, anunciou dar uma trégua, desde que Israel suspenda "sua agressão", contra um porta-voz do movimento islâmico: "Nossa mensagem para o ocupante é que responderemos com uma trégua a qualquer trégua", afirmou Sami Abu Zuhri, porta-voz do Hamas.
A covardia de Israel chega a ser monstruosa, uma vez que os palestinos, confinados em um pequeno território superlotado e em condições miseráveis de sobrevivência, contam apenas com poucos recursos para se defenderem dos ataques sofridos.
A Liga Árabe no Cairo tenta intervir no confronto por meio da ONU.
Imagem retirada do G1
Esse último episódio entre Israel e Faixa de Gaza me fez recordar de um belíssimo documentário dirigido por B.Z. Goldberg: Promessas de um novo mundo, onde sete crianças palestinas e israelenses discutem sobre suas ideologias e sonhos.
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